
“As pessoas tem que dormir e não ficar boletando de madrugada. Na Zissou o preço é justo o ano inteiro e uma decisão tão importante quanto produtos ligados ao sono não pode ser feita em um impulso. Fazer descontos no Black Friday seria ir contra o nosso propósito de redefinir a relação das pessoas com o sono”.
Amit Eisler, Co-founder da Zissou
No Black Friday de 2017, Amit e seus sócios fecharam as portas da loja física da Zissou e colocaram uma landing page por cima da loja online da marca de colchões que quer redefinir a relação das pessoas com o sono. Desde lá a Zissou não fez nenhuma ação promocional no Black Friday. Esse ano também não vai fazer.
Arthur Blaj, co-fundador da Além, decidiu passar o primeiro Black Friday da sua nova marca incentivando o consumo consciente. A Além vai vender as malas com pequenas imperfeições com preços promocionais.

O Black Friday surgiu em 1950, na Filadélfia, quando comerciantes abriram suas lojas um dia após o feriado de Ação de graças com preços mais atrativos para alavancar suas vendas. Como resultado, uma multidão de clientes e turistas lotaram as ruas da cidade, gerando um grande fluxo nas ruas, engarrafamento e trabalho intenso dos policiais. Os policiais que acompanharam essa ação rotularam o dia como Black Friday.
O nome ganhou fama e, nos anos 80, já havia se tornado uma tradição americana.

Como a Além, a Unity também acredita que o mundo não precisa de mais uma mala de viagem parada. Como a Zissou, temos certeza que precisamos de boas noites de sono e boas decisões para alcançá-las. E acreditamos, também, que as marcas devem se conectar melhor com as pessoas, e que os brindes são ótimas ferramentas para criar essa conexão.
Campanhas com produtos promocionais devem ser planejadas, coordenadas. Não dá para seguir um impulso. Por isso não temos promoção de Black Friday.
Um brinde só é uma mídia eficiente quando existe um estudo prévio, uma escolha correta, uma história a ser contada e uma entrega coerente e no momento certo.
Incentivar a escolha de um brinde por impulso é reduzi-lo a um simples objeto, apagar o seu verdadeiro valor, retirando do produto e da marca nele gravada o que realmente encanta o público. É entregar uma utilidade sem os significados e propósitos que acreditamos serem tão importantes.
Não comprem nenhum brinde nesta sexta-feira! Aproveitem o dia para pensar em boas estratégias para alavancar suas marcas, assim como aqueles comerciantes fizeram na década de 50.
E se quiserem compartilhar boas ideias por aqui, ficarei muito feliz!